quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Caminho Suspenso


Acredito que esta foi a intervenção até agora que mais reuniu chapeleiros, ao todo seis comigo que estava como sempre fotografando. E é uma intervenção que depende da quantidade de componentes para ter uma execução interessante. 
Não foram combinados posições em que Laís se apoiaria para fazer o trajeto. Oferecer as costas, a perna ou o braço para ela se apoiar era determinado pela percepção de cada um. Quase
 não houve conversa durante a intervenção, poucas palavras, todos concentrados no objetivo de não deixar Laís pisar no chão. 
Não ouvi nenhum comentário do público, nem vi ninguém se aproximar para perguntar o que era aquilo ou porque estávamos fazendo isso, mas os olhares estavam atentos, dos que passavam a pé ou de ônibus e dos que estavam parados no ponto de ônibus.






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