terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dá cá um abraço em Penedo

Saí atrás de Natalinha com a câmera na mão fotografando as pessoas que aceitavam abraçá-la como se fosse a coisa mais normal do mundo, fotografar dois estranhos se abraçando. A princípio as pessoas nem me notaram ou se notaram não deixaram de aceitar abraçá-la por conta da minha presença. 



 No entanto, percebi depois de algum tempo que estava "assustando" ou deixando as pessoas "desconfiadas" com Natalhinha, mas tive dificuldades em ser discreta.  Pois quando era discreta não podia fotografar os abraços, e eu queria fotografá-los, rs

Achei tão bonito esse momento.


Esse também foi um momento bem doce e bonito.

Um comentário:

Natalhinha Marinho disse...

Tive a sensação depois de fazer essa intervenção de que às vezes as pessoas sentem medo de compartilhar algo tão simples como um abraço. Teve momentos que eu pedia o abraço e as pessoas ficavam me perguntando se era apenas um abraço, se eu ia querer algo mais, ou uma pegadinha. Me remeteu muito a intervenção "despacho", realizada pelo Jorge Schutze, que algumas pessoas que conversavam comigo indagavam se ele queria apenas dançar... como eu queria apenas um abraço. Outra observação é que as pessoas mais jovens tinham um certo bloqueio para aceitar a proposta de me dar um abraço, já os mais velhos davam abraços mais calorosos e quase todos me desejavam um bom dia. Fiquei pensando como é estranho essas relações que a sociedade impõe de que tudo é na base da troca, imagine só se eu comprasse um abraço... será que as pessoas me venderiam?! Acho que sim, mas prefiro não saber.